New SeiTai

A New Seitai (Terapia dos Martelos) foi desenvolvida pelo mestre Kaniti Takagui no Japão como inovação ao SeiTai tradicional. A terapia que utiliza ferramentas, promete corrigir através de ajustes e reajustes por manipulação direta muscular profunda, alongamentos e tração problemas reversíveis que afetam a biomecânica corporal e morfologia do corpo através de sequências de movimentos anatômicos básicos. Dessa maneira, o SeiTai promove a reacomodação de articulações e coluna vertebral, gerando alívio da dor quase que imediatamente

O SeiTai tem como conceito básico as falhas posturais do corpo e havendo desequilíbrio da postura adequada pode-se perceber diversos sinais, como: ombro mais baixo do que o outro, uma perna mais curta que a outra e, mais evidentes, as dores musculares. Além dos sinais visíveis o desequilíbrio postural está ligado diretamente a outros problemas de saúde, como:

 

  • Desnível Pélvico: em que há desequilíbrio da linha de horizontalidade dos órgãos internos (intestinos, estômago, fígado, baço, rins). Esse desalinhamento mexe no funcionamento harmonioso destes órgãos interferindo assim nossa fisiologia. Ao corrigir a cintura pélvica corrigimos estes erros imediatamente.
  •             Desnível de Costelas: o qual interfere na capacidade respiratória, o desnível das escápulas interfere em vários outros problemas, que vão desde o equilíbrio dos ombros até a interferência cardiorrespiratória e digestiva. As vértebras possuem os foramens de conjugação de onde partem os nervos que saem da medula para os órgãos internos, quando há estreitamento dos forames de conjugação há interferência no fluxo neural para estes órgãos.
  •             Articulação do ATM: a qual interfere no ouvido e equilíbrio e pode estar relacionado a dores de cabeça, zumbido nos ouvidos e, até mesmo insônia.
  •             A patela do joelho: a qual regula o perfeito funcionamento dos joelhos, quando há elevação da patela o joelho se desestabiliza e dói. O tornozelo após ter sofrer entorse provoca rotação tibial trazendo desequilíbrio e mau posicionamento ao andar.

O New SeiTai ou Terapia dos Martelos pode tratar diversas patologias, entre elas:

  • Cervicalgia
  • Cervicobraquialgia
  • Torcicolo
  • Escoliose Estrutural e Não Estrutural
  • Hiperlordose
  • Cifose
  • Hiper Cifo-escoliose
  • Subluxação
  • Pressão interdiscais
  • Discopatia
  • Estenose Lombar
  • Estenose Cervical
  • Hérnia de Disco – Cervical e Lombar
  • Osteofitoses
  • Prolápso Discal
  • Lombalgia e Lombociatalgia
  • Pinçamento do nervo isquiático
  • Bursites
  • Tendinites
  • Epicondilite
  • Joanete
  • Esporão de Calcâneo
  • Síndrome do Túnel do Carpo
  • Joelho: Lesão patelar, ligamentar e articular
  • Entorses
  • entre outras alterações posturais.

Este método é o mais indolor e confortável para o paciente não apresentando qualquer perigo.

O Poder do Toque

As técnicas que se empregam no Shiatsu são, simultaneamente, simples e profundas. Todos nós conhecemos o “poder curativo do toque”. Todas as mães sabem que um beijo e “deixa a mamã esfregar para passar o dói-dói” são mais eficazes do que um penso rápido; os atletas acham que uma massagem local imediata pode ajudar muito a recuperar um músculo luxado, e quem não se sentiu bem com um afago, em situações de stress emocional? Mas, embora ao nível do senso comum todos saibamos que precisamos de ser tocados, a nossa sociedade educou-nos no sentido de uma privação dessa sensação intuitiva, de modo que não é socialmente aceitável pedir um contacto físico, ou concedê-lo, a não ser numa situação extrema ou traumática.

Todas as formas de recuperação corporal é massagem podem preencher a necessidade de sermos tocados, mas o Shiatsu é particularmente aplicável e prático num contexto diário, por várias razões. Um dos aspectos importantes é a conveniência de o receptor permanecer vestido durante o tratamento. Numa sociedade em que sentimos inibições quanto ao facto de nos tocarem, despirmo-nos é mais um desafio que talvez leve a que o receptor se sinta desconfortavelmente vulnerável. Em segundo lugar, a pressão lenta e firme, que caracteriza o Shiatsu, estimula energicamente uma relaxação consciente, o que permite aos mecanismos fisiológicos, que governam a tensão muscular, afrouxar com mais eficácia do que noutros tipos de recuperação corporal. Em terceiro lugar, o Shiatsu é muito prático: Não exige nenhum equipamento especial, só um cobertor, um colchão estendido no soalho, paz e sossego. E, em quarto lugar, muito embora o Shiatsu possa tratar um grande número de queixas graves quando praticado por um terapeuta perfeitamente instruído, os seus princípios básicos podem ser dominados por qualquerpessoa que tenha frequentado aulas de Introdução à matéria. O conhecimento a este nível chega para aliviar enxaquecas, dores e problemas ligeiros do dia-a-dia, tanto no lar como no local de trabalho ou entre amigos. Possivelmente este é, na realidade, um dos maiores poderes do Shiatsu. No Japão, as pessoas recorrem largamente ao Shiatsu como remédio caseiro, o qual, num tal contexto, muito pode contribuir para o fortalecimento das relações humanas e para um apoio compassivo em tempos conturbados.

Artigo retirado :

FICHA TÉCNICA

Título Original: Shiatsu. Japanese Massage for Health and Fitness Tradução: Paula Reis
Capa: José Antunes
Composição: Byblos – Fotocomposição, Ltda.

Edição original publicada por: Element Books, Limited Grã-Bretanha

Editorial Estampa, Ltda., Lisboa .

O Shiatsu como auto-aperfeiçoamento

 

Uma das facetas do Shiatsu que não se discute com frequência em livros é a do auto- aperfeiçoamento. É que não se trata somente de uma técnica a aplicar durante as horas de trabalho e que, depois, se põe de lado o resto do dia. Para se ser um terapeuta de Shiatsu tem de se assimilar os princípios e teoria, de tal forma que o Shiatsu se torne presente em todos os aspectos da vida. Exactamente como o ioga, a meditação ou as artes marciais podem ser um espelho que focaliza os progressos feitos na vida, também o Shiatsu se pode tornar no ponto focal através do qual se avalia a maneira como nos relacionamos com o Eu, os outros e a vida. Quando o Shiatsu está a correr bem, o diagnóstico torna-se muito fácil e claro, as técnicas fluem suavemente, as intuições transformam-se em certezas, fazem-se e dizem-se as coisas apropriadas para melhorar a saúde. Resumindo, o bom Shiatsu é tão agradável na aplicação como na recepção de tratamento.

Muitas vezes os alunos de Shiatsu começam por ser pacientes e, ao descobrirem que o Shiatsu pode conceder uma estrutura para o entendimento de si mesmos, começam a estudá-lo como uma via para uma autodescoberta mais profunda. Auxiliar as pessoas e curá-las por meio do Shiatsu é quase um produto secundário, num certo sentido, do processo de auto-aperfeiçoamento. A capacidade de auxiliar e tratar encontra-se na proporção directa da quantidade de trabalho pessoal que o aluno está preparado para investir. Um profissional de Shiatsu não pode, realmente, ser eficaz se o seu estado energético ainda não se encontrar equilibrado e harmonioso. Saber só teoria e técnica não chega: a Ki deve ser forte, o que conduz a um corpo saudável e a uma perspectiva de vida harmoniosa.

Não é invulgar os alunos passarem por grandes alterações na sua vida, durante o curso. A medida que muda a sua percepção do mundo com o novo entendimento e a nova sensibilidade à energia, vão surgindo assuntos pessoais que têm de ser resolvidos. Isso pode acontecer nas relações, na reavaliação da sua profissão ou objectivo na vida, reacção ao luto ou ao nascimento, ou na cura de uma doença há muito existente. No quadro “seguro” da aula de Shiatsu podem discutir-se problemas, dar-se apoio e, graças aos princípios do Shiatsu, tratamento para ajudar o indivíduo através da experiência. Encoraja-se os alunos a observar profundamente e a trabalhar para a sua própria saúde – física, emocional e espiritualmente.

O auto-aperfeiçoamento está implícito no ensinamento do Shiatsu. As aulas começam habitualmente com um período de Do-in (Shiatsu pessoal), estiramento, exercícios de Qi Gong (semelhantes ao Tai Chi) ou um aquecimento geral de rotina. A isso pode seguir-se a meditação, exercícios respiratórios ou exercícios de sensibilidade à Ki destinados a desenvolver nos estudantes a capacidade de a sentir. A disciplina em causa, que se inicia na sala de aula, prolonga- se na vida do terapeuta de Shiatsu. A maioria faz diariamente meditação, ioga ou estiramentos relacionados com o Shiatsu, para assegurar uma boa forma física e bem-estar psicológico. E, naturalmente, praticar Shiatsu só por si traz à cena a fluência da própria Ki de quem o faz. Pela respiração profunda, e ao aplicar Ki ao paciente, a Ki do terapeuta entra em jogo, estimulando, por conseguinte, a fluência da Ki do receptor, onde esta for mais necessária. Quando a Ki do terapeuta é fraca ou está perturbada, esse factor prejudicará a qualidade da terapia Shiatsu, assim como a capacidade de estimular a Ki do receptor. Desta forma, a cura tem mais possibilidades de se dar quando a Ki do terapeuta é forte e este se encontra “em forma”.

Assim, podemos ver que o Shiatsu é um processo ambivalente. O terapeuta empresta capacidade, experiência e conhecimento, como catalisador do processo de autocura do doente. Este entrega-se, como meio através do qual o terapeuta pode praticar a sua arte. A troca energética que citámos exemplifica uma das primeiras leis do universo: tudo se encontra em mudança e a energia está constantemente numa situação de fluência e mudança.

Artigo retirado :

FICHA TÉCNICA

Título Original: Shiatsu. Japanese Massage for Health and Fitness Tradução: Paula Reis
Capa: José Antunes
Composição: Byblos – Fotocomposição, Ltda.

Edição original publicada por: Element Books, Limited Grã-Bretanha

Editorial Estampa, Ltda., Lisboa .

Seitai ou Seitai-do

SEI significa “corretamente ordenado”, TAI “corpo” e DO “caminho”. O Seitai-do é uma terapia japonesa de técnicas fisioterapêuticas de realinhamento das estruturas ósseas, músculos, articulações e tendões, que favorece o poder inato de auto-cura do corpo.
 
O Seitai visa contribuir para o reequilíbrio do corpo humano.
 
No século XV e XVI, no Japão as técnicas precisas do Seitai já eram aplicadas pelos samurais e praticantes de artes marciais, que davam assistência aos colegas feridos e que apresentavam membros deslocados, depois do treino e do combate.
 
Após a  Segunda Guerra Mundial o termo Seitai foi adoptado por Haruchika Noguchi (1911-1976), um japonês praticante de medicina tradicional e membro da organização governamental japonesa Kenko Hojikai.
Mais tarde, o grupo Kenko Hojikai separou-se, dando origem a diversas escolas de artes de cura, tais como o Sotai.
Noguchi, continuou o seu trabalho e fundou a Fundação Seitai (Seitai Kyokai). Alguns dos seus alunos, entre os quais Itsuo Tsuda e Yoshitaka Onishi, escolheram outros países para se instalar, desde a Europa à América.
O Seitai é uma terapia japonesa direccionada à redução da tensão muscular e à correcção de distorções posturais e funcionais. Também é vista como uma arte de desbloqueamento do processo de auto-cura do corpo humano, que pode encontrar-se “adormecido” ou insensível em dada altura, devido aos maus hábitos ou factores subconscientes.
Através de estiramentos, estimulações através de acupressão profunda, descompressões vertebrais cuidadosas e técnicas manipulativas, aplicadas às articulações, o Seitai actua sobre o Ki (energia) e todo o sistema energético, à estrutura óssea, articulações, músculos e órgãos internos, restaurando o equilíbrio natural do corpo, que havia sido perdido quando fora usado de forma incorrecta ou quando se tornara insensível.
 
É indicado para problemas de: coluna, articulações, músculos e funcionamento de órgãos internos.
 
Através do Seitai podemos avaliar o estado do corpo e ajustar cada uma das estruturas, ao mesmo tempo que reequilibramos o sistema energético através de exercícios de alongamento dos meridianos.
 
O Seitai, por si só ou aliado a outra terapia, visa alcançar uma maior longevidade, saúde e sensação de bem-estar.
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